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CRÔNICA DE BOLSO #4 - LIVRE PARA APRENDER

04 agosto 2015 Comentar
imagem retirada do site MdeMulher 

Estamos sempre tentando descobrir quem somos. Quem é aquela pessoa que, no fundo, tenta encontrar nesse mundo uma razão para nele estar; o lugar perfeito em que se encaixar; pessoas certas para se relacionar; motivos para ficar.

Eu sou uma dessas. Durante anos tentei me entender, me encontrar. 
Se consegui? Ainda não sei dizer. Provavelmente, a descoberta de si mesmo nunca será absoluta. Ela ocorre gradativamente. Você nunca terá certeza de quem é realmente. 
Por um lado, isso é bom. Você entende que seus pensamentos podem mudar. Que aquela capacidade de se impressionar com pequenas coisas, como quando ainda criança, continua lá. 
Aliás, um conselho: nunca perca essa capacidade. Sem ela, a vida fica vazia. Não que a minha seja completa, ainda não. Mas cultive a alegria de sentir prazer nas pequenas coisas.
Poderia listar centenas de pequenas coisas que deixamos passar todos os dias, diante dos nossos olhos grudados nas telas dos smartphones, enquanto a vida passa. 
Você já parou para ouvir o canto dos pássaros hoje? Tentou tirar os fones (que usa enquanto está no ônibus para afastar possíveis diálogos com possíveis pessoas interessantes) para tentar um pouquinho de interação?

Não, né? Olhou o céu? Hoje ele está lindo, sabe? Os dias cinza se foram. Agora, as nuvens de algodão-doce formam bichinhos. Vi até uma tartaruga. No céu! Que loucura.Nessa vida, não temos certeza de nada, pelo menos não eu. Só sei que, por enquanto, quero seguir. Com minhas incertezas, minhas alegrias, minhas tristezas (sim, porque elas fazem parte de todo o aprendizado também) e com a vontade de permanecer livre. De poder voar, de poder ficar, de me movimentar ou só permanecer imóvel por algum tempo. É preciso parar. Dar tempo ao corpo, à mente.
Faça o que tiver vontade. Dance, corra, beba, viva! Celebre!


Lilian Oliveira
 "Eterna aprendiz, jornalista, escritora compulsiva e viajante, (sobre)vivendo no mundo e exercendo a (lou)cura"

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